Forma líquida. Forjada como saída para suas misérias pessoais. A busca pelo prazer acima de tudo - inclusive de si mesmo.
A ordem da contemporaneidade é a obrigação do gozo.
E o problema de fundo dessa ordem é referente à esfera de inteligibilidade do campo social. Não se pensa. Pensar transgride um padrão de normalidade, causa choque, desconcerta e cria chatos. Chato é todo aquele que pode desviar da diluição de sua singularidade.
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O que temos hoje?
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O que temos hoje?
temos um não ao amor e ao importar-se.
temos uma sexualidade que é des-sexualizada.
temos uma prática fisiológica de satisfação mal-disfarçada em amor libertário.
temos uma inclinação fisicalista.
temos uma misantropia coletiva.
festa : festa : mais festa : amálgama do melancólico e do festivo : paixões fatais : crença desprovida de crença.
Solipsismo! A camada mais original de nossa visão de mundo. Não tente superá-lo. Além de chato, você vira psicótico. E aí, claro, você vai enriquecer um pouco mais a indústria farmacêutica para fazer-se normal.
NORMALPATA entupido de racionalidade coerente.
Um engano de si.
Um abismo de si.
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Já cá, eu, vivo muito bem, obrigado, distante da ebulição da falsa alegria, rasteira. Aliás, nem idéia fazem de como eu me divirto quando reflito.
E pobre daquele que não se põe a duvidar sobre a intensidade de seu viver. Ou dos que cristalizam uma forma de enxergar o mundo para o conforto falsamente heróico de seu casulo acústico.
Vou ser sincero mesmo: dá dó.
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Já cá, eu, vivo muito bem, obrigado, distante da ebulição da falsa alegria, rasteira. Aliás, nem idéia fazem de como eu me divirto quando reflito.
E pobre daquele que não se põe a duvidar sobre a intensidade de seu viver. Ou dos que cristalizam uma forma de enxergar o mundo para o conforto falsamente heróico de seu casulo acústico.
Vou ser sincero mesmo: dá dó.
3 comentários:
Quanta revolta meu caro!!!!
Porém, o amargo torna-se doce em suas palavras...
Hoje em dia, muitos julgam tanto, que acabam, esquecendo que punem a si mesmos com o seu falso julgamento do que é ser alguém.
No vão da irresponsabilidade existencial alheia, de quem vive a ponto de gozar com o “pau” dos outros, eu vou esquivando das barreiras patéticas que são criadas e geradas, a todo momento, pela fala hipócrita de quem desconhece, que conhece tão pouco do conhecimento que nos toma a alma. Que pena. E isso é irritante, quase insuportável as vezes, porque paramos para ouvir os ruídos e gritos do mundo e o poucos são capazes de se quer sentir um suspiro vindos de nossa existência. Porque muitas vezes, eu chorei, quando alguém me disse, que eu posso estar errada. E hoje, eu abro um grande sorriso, e desperto de um sonho que jamais alguém vai poderá entender. E o senso da “transferência”? Existe, mas é raro, tão raro, que às vezes o nosso ato de tentar buscar algo em alguém, nos torna privilegiados pelo descaso!!!
No final de tudo, somos tolos, rebeldes, plebeus, loucos, quem sabe, um pedaço da escória, mas não ela por inteiro. Orgulho-me, de não ser igual, mas não quero ser diferente, porque, o que eu tenho visto dentro e fora da diferença humana, é apenas o caos. E não aplico o caos dentro da sensibilidade de um “ser” que é liberto das correntes sujas do mundo, e que busca a partir disso, a união das almas, desfecho do interior para o exterior do universo. Poupemos palavras! Uma salva de
palmas!!!SILÊNCIO!RESPEITO!
Beijos Will
oi Will me add ai
www.ellenverona.blogspot.com
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